A História da Igreja Sagrada Esperança Fonte Espiritual em Angola, esta dividida em três fases.
A primeira a que nós denominamos pré-história da I.S.E.U.F.E.A vai desde os anos de 1917 à 1940, onde encontramos como líder na altura o profeta Mauango Nzage, neste mesmo ano se encontrava na província de Malange, com os seus fiéis, mas que na altura não tinham um lugar fixo para este movimento religioso se congregar. Por isto Mauango, incumbiu a tarefa a um dos seus Pastores, Kitembo Kiangongo a fixar uma sede de raiz nos Dembos Kibaxi. Após ter congregado o povo, dá o nome da igreja, “Mauango”, porque Mauango, foi o nome do líder da igreja. Enquanto o pastor, Kitembo Kiangongo, continuava a sua missão de evangelização aos crentes, alargando a palavra de deus, consegue congregar assim os primeiros cristãos. Mauango Nzage, primeiro Líder da Igreja (Mauango), deixa o mundo dos vivos em 1940. mas antes do seu desaparecimento, orientou os seus cristãos deixando-os promessas, que ainda eu morrer, a vossa atenção esteja virada em baixo (Luanda), de onde vos virá a denominação da igreja.
Depois de termos apresentado de forma resumida a pré-história da I.S.E.U.F.E.A, resta-nos então fazer referência a Proto-História que vai desde aos anos de 1940-1963. Neste período histórico este movimento teve continuidade com o filho de Mauango Nzage, Adão Mauango, vivendo ele na aldeia de Kamilemba, e posteriormente muda para o Lombige- Malange, mas já havia deixado como missionários nos Dembos Kibaxi, os Pastores Manuel Silvestre e Kibata João. Adão Mauango, muda novamente de Lombige, para a área de Katueia-Kita-Pango Aluquém, isto em 1960, reunindo alguns dos seus cristãos encorajando-os e dando-lhes as mesmas promessas que o pai dele tinha os deixado dizendo; ainda que eu morrer a vossa atenção esteja virada para baixo (Luanda), onde sairá a denominação desta igreja. Em 1963, no mês de Abril, Adão Mauango, é morto, nas áreas do Kita-Pango aluquém.
Por último, resta-nos então falar da história Moderna, que vai desde os anos de 1963 até a data actual. Podemos narrar este período com o surgimento de Sua Eminência Senhor Patriarca Paulo Alberto “Kalukango Kafuma”, que recebeu este Ministério da Profecia em 1961 e foi preso no mesmo ano pela PIDE/DGS, por causa do seu Evangelho da Esperança e da paz. Após da sua soltura contraio uma terrível enfermidade durante dois anos (2) moribundo, considerado pela Medicina vulgar de morte aparente. Depois de sua recuperação Paulo Alberto, vem para Luanda e aos 25 de Agosto de 1967, funda a Igreja no Bairro Mota, Sambizanga, com a denomição de “Capela da Nossa Senhora do Monte-alto”. Em 1980, dando amplitude que a Igreja tomou dedicando-se a cura desde os seus primórdios no tocante ao número de féis, passou a designar-se Igreja Sagrada Esperança Universal Fonte Espiritual em Angola.
Com a trajectória dos nossos Líderes que nos antecederam, a Igreja não se mostrou enfraquecida, mas Líder actual a Igreja continuou dando grandes avanços desde a capacitação e consagração de novos Pastores e exortadores, a descentralização e implementação dos novos dias de cultos. Este factor tem levando, a Igreja a repensar sobre o progresso e glória da Igreja (Isaías 54:1).
Também conhecer a Deus esta relacionado em saber para quem Ele fez todas as coisas “ trazei os meus filhos de longe e as minhas filhas da extremidade da terra todos que são chamados pelo meu nome, e os que criei para minha gloria” (Isaías 43:6-8). Por fim conhecer a Deus é rendermos toda a adoração por aquilo que Ele é, desde os seus atributos compreensíveis e incompreensíveis, “quem lhe entregou governo da terra? … se pusesse o seu coração contra o homem, e recolher o seu espírito e seu fôlego, toda carne juntamente expiraria e o homem voltaria para o pó” (Job 34:13-15). Fora disto a busca incessante de louvar a Deus será sem expressão, e não produzirá em nós uma alegria completa em Deus “ eis que eles vem a ti como o povo costuma a vir e se assenta diante de ti, como meu povo e ouve as tuas palavras, mas não põem por prática, abrem suas bocas, mas o seu coração segue a sua avareza” (Ezequiel 33:31).
Então o profundo conhecimento de Deus será para nós uma limitação por causa do nosso pecado, mas esta limitação servirá para que a Igreja intensifique sua busca pelo desejo de conhecer a Deus, isto levará a igreja num progresso espiritual pelo qual louvarão ao Senhor pela sua grandeza ao examinarem a sua palavra “bendizei ao Senhor porque Ele é grande… ordena os meus passos na tua palavra… ensina-me os teus estatutos… a tua palavra é muito pura, por isso o teu servo à ama” (Salmos 96:4; 119:133,135,140).
Agora a medida que avançamos em conhecer o Senhor será manifesto o seu carácter que constitui a natureza de Deus, assim desde o primeiro livro da Escrituras até ao último está demonstrado o carácter de Deus como está escrito: o Espírito de Deus movia-se sobre a face das águas (Génesis 1:2), podemos entender que Deus é espírito (João 4:24), logo o carácter Daquele a quem a Igreja procura conhecer é revelado como sendo o Espírito. Todavia a busca de Deus será conhecer como Espírito; Por outra Deus é Luz “ a glória de Deus a tem alumiado e o Cordeiro é a sua lâmpada, e as noções andarão na sua luz (Apocalipse 21:23,24). Aqui observa-se que o Deus que é Espírito também é Luz, e o progresso da Igreja consiste em andar na luz, e o andar nua luz obriga que a Igreja esteja iluminada “ Andai como filhos da luz…não comuniques com as obras das trevas … porque a luz tudo condena” (Efésios 5:8,11,13).
1º a Igreja deve servir a Deus em Espírito e em verdade, e andar na luz, isto significa que a adoração não deve ser improvisada porque Deus é, Luz deve ser para a Igreja uma verdade solidificada no centro da sua adoração;
2º que a Igreja será conhecida pela verdade que lhe motivará a buscar e servir a Deus, isto obrigará que tudo que não seja verdadeiro deverá ser removido porque a luz mostrará o que é certo e o que são obra das trevas (2º Crónicas 34:33).
Somente Deus deve ser a base de culto e digno de exaltação, fora disso por mais que a Igreja cresça numericamente ou estruturalmente isto é para sua destruição e vergonha “como eles se multiplicaram assim eles pecaram contra mim, eu mudarei a sua honra em vergonha” (Oséias 4:7). O carácter de Deus também revela que Ele é Santo, conhecendo que Deus é Santo leva-nos a perceber que Ele não se relaciona com o pecado, e a sua Igreja foi Chamada para ser Santa “porque Eu Sou o Senhor vosso Deus… Eu Sou Santo. Porquanto vós vos santificareis e sereis Santos não contaminareis as vossas almas” (Levítico 11:44; Efésios 1:4,5). Agora o Deus que é Espírito também é Luz e ao mesmo tempo é Santo, e Ele ordena que a sua Igreja deve andar em Santidade assim como Ele é Santo. Andar em santidade significa aborrecer todo tipo de pecado desde a falsa aparência até a falsa adoração, inclui que o louvor seja somente para Ele e todo aquele que se aproxima diante Dele deve abster-se de toda a imoralidade, o contrário seremos como Nadabi e Abiú, que apresentaram fogo estranho (culto adoração falsa) diante do altar (Levítico 10:1), e o Senhor os matou, isto revela que quando não se remove tudo quanto divide o culto com Deus torna-se idolatria e esta adoração não é para Deus, e num momento o Deus que é luz manifestará todas as acções pecaminosas, e não teremos parte com Ele. Por outra o Deus que é Santo também é justo este é o carácter pelo qual Deus demonstra o seu amor em julgar condenar ou salvar a sua Igreja não tendo por inocente o pecador, e a sua Igreja deve saber apesar Dele ser amor (1º João 4:8), Ele prova o seu amor sendo justo, a Igreja não pode desejar o amor de Deus, se não desejar em primeiro lugar a justiça de Deus, porque é pela Justiça de Deus que o pecado é punido, e isto é amor.
Portanto, a Igreja que almeja o progresso deve sobretudo amar a Deus por Ele ser justo, esta justiça não está apenas relacionado contra os nossos inimigos, porque Ele é juiz de toda terra e o seu julgamento começa com sua Igreja, por isso está escrito: sedes santo, e abstenha-se das impureza (1º Tessalonicenses 4:2-5; 1º Pedro 4:16-18). O carácter de Deus não se limita apenas nestes pontos, mas sim também desde a sua capacidade de conhecer todas as coisas, fazer o que Ele quer sem que seja impedido, estar em todos os lugares, sua fidelidade em manter o seu concerto com a criação, sua paciência para com a sua criação, estão associados com a sua: Omnipresença, Omnisciência, Benignidade, longanimidade e Bondade. (Salmos 139:1). Pôs todo homem que vem ao mundo bem como a Igreja será julgado por Deus, tendo em conta esta natureza de Deus, é por essa razão a todo momento as Escrituras apelam a santificação da Igreja, uma Igreja em falta de Santidade sofrerá naquela dia grande e terrível quando Cristo se manifestar nos céus (Mateus 24:29-31).
Por meio do conhecimento de Deus e do seu carácter, a Igreja maravilha-se, muito mais ainda quando saber como Ele resgatou-a por meio de Jesus Cristo, isto deve trazer temor e tremor e ao mesmo tempo alegria e desejo de expressar o louvor a Deus por essa obra.
Para mencionar a obra de Deus em resgate da Igreja é necessário realçar este carácter: “A justiça de Deus”; porque a Natureza do Homem é pecaminosa, e o homem está como um réu diante do Justo juiz, e o veredicto final de qualquer juiz vai de acordo as obras do réu, a sentença de Deus para o homem é a condenação, a morte eterna, porque as obras do homem são pecaminosas e salário do pecador é a morte. Então, Deus é Justo em condenar o homem, porque se Deus é Justo Ele não pode perdoar o pecado dos homens, porque pelo pecado do homem gera a condenação. Todos nós estamos dispersos e sem satisfação em Deus, mergulhado em nossos pecados, uma sentença estava sobre nós <i>“eis que esta árvore ocupa inutilmente a terra, corte-a … o machado está posto sobre a raiz das árvores, e toda árvore que não produz fruto corte-a” (Lucas 13:7; Mateus 3:10).
Em ambos os textos encontramos as expressões cortar e os dois textos são diferenciados pelo termos: inútil e não dar fruto. As duas últimas apresentam desvalorização e sobre ela recai o peso da primeira sentença que expressa desejo de eliminar. Esta era a condenação “ ser cortada”e o motivo era porque ocupávamos de forma inútil a terra, mas por causa do seu nome Deus não fez cair sobre a Igreja, esta condenação porque alguém se levantou a favor dela dizendo: deixa ainda até que escave a redor e coloque estrume e se der fruto deixemo-la, caso não pode cortar (Lucas 13:8-9).
Este alguém é Jesus Cristo que interviu diante do Deus Santo e Justo, como falamos quando o Deus julga Ele leva em consideração todos os pontos do seu carácter, por isso que Jesus ao defender os pecadores, Deus o colocou no lugar do pecador e teve que lhe matar porque ele é Justo e demonstrou o seu amor, então Cristo morreu para que o seu sangue servisse de estrume para a sua Igreja, com a Esperança desta mesma Igreja vier a dar fruto. Este é a obra que Deus realizou para resgatar uma Igreja, que estava morta em pecado, e pronto para ser condenada a morte, mas Ele condenou o seu Filho matando-o, não porque a igreja era mais importante que o seu Filho, mas sim Ele fez para o seu próprio Filho e para glória do seu nome. (Romanos 5:17; Efésios 2:3-5,8). Este resgate custou um preço tão alto, e que se a Igreja não valorizar sofrerá o juízo de Deus, porque agora Deus não julgará apenas pelo pecado dos homens e da Igreja, mas sim muito mais agora por desvalorizarem o sangue de seu Filho (João 8:36; Hebreus 10:29-31).
Não teremos uma Igreja com progresso se desvalorizamos este ponto, porque tudo que Deus fez é para percebermos a grandeza de seu Filho isto é: Deus salva o pecador em Cristo, Ele nos chamou em Cristo, Ele nos Justifica em Cristo temos vida eterna em Cristo, somos fortalecidos em Cristo, e a Igreja progride a alcança a glória em Cristo. Tudo é para Cristo e em Cristo (Colossenses 1:14-16), foi do agrado de Deus fazer todas essas coisas e a pós como a cabeça da Igreja e faz a paz pelo seu sangue da sua cruz.
Com o conhecimento de Deus e do seu carácter e de como resgatou a
Igreja, uma missão é ordenada à Igreja: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho
a todo mundo”
Deus instituiu a Igreja no mundo para que ela desse
a proposta de salvação a cada um, com isto, podemos dizer que a missão da igreja é de levar
a mensagem para a conversão das almas para serem salvas por Cristo Jesus. Porque sendo a
Igreja uma organização de pessoas crentes que partilham uma fé no Criador “DEUS”. Logo lhe é
incumbida essa responsabilidade de fornecer e criar um espaço para que os crentes possam
ouvir a palavra do evangelho da salvação, por que fomos selados com o Espírito Santo da
promessa (Efésios 1:13).
A Igreja está no mundo para permitir que Jesus Cristo perpetue na história dos homens na forma evangélica
da salvação que está reservada nos céus (Colossenses 1:5)
A salvação implica uma visibilidade clara no exacto
sentido da transformação das nossas vidas para que já não vivamos nós, mas Cristo vive em
nós; e a vida que agora vivemos, na carne, vivamos na fé do Filho de Deus, ao qual nos amou,
e se entregou a si mesmo por nós (Gálatas 2: 20)
Por isso, a igreja é chamada a ensinar os seus crentes a
construírem as suas vidas a base dos ensinamentos bíblicos tendo um coração virado à
obediência a Deus. Contudo, Deus espera que a sua Igreja seja temente ao seu nome, para que
se possa viver uma vida de acordo com a vontade soberana de Deus, o que implicaria que a
igreja se dedicasse somente e constantemente servindo e guardando a lei de Deus.
(Deuterónimio 10:12). Portanto, a missão da Igreja é viver para
Cristo que submetendo a Ele obedecendo a sua palavra.